terça-feira, 29 de agosto de 2017

De manhã

De manhã
a canção suspira
com estrelas nuas, pequenas
e finitas.
Arames dançam
nas escadas sem braço.
Poentes
se camuflam
com nuvens
embaraçadas de
orvalho.
De manhã
a canção suspira
com sóis sobre o telhado.
Ouro do tempo,
brisa e orvalho.

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