Crio o meu mundo a tua volta
e perco os meus olhos puros
dentro de tua sombra amarga.
Me envolves sonolento e quieto
em teu coração cinzento e pulso
como um peixe em desespero
tentando me libertar de teus
beijos de amor e de vulcão.
e perco os meus olhos puros
dentro de tua sombra amarga.
Me envolves sonolento e quieto
em teu coração cinzento e pulso
como um peixe em desespero
tentando me libertar de teus
beijos de amor e de vulcão.
Em ti está todo o meu coração
violento como uma sarça que
se queima solitária no meio
do campo imenso e triste de
uma lágrima, de uma tempestade,
de uma brisa que passou imóvel
por mim quando eu sonhava em
ter tudo o que o mundo não me deu.
violento como uma sarça que
se queima solitária no meio
do campo imenso e triste de
uma lágrima, de uma tempestade,
de uma brisa que passou imóvel
por mim quando eu sonhava em
ter tudo o que o mundo não me deu.
O meu coração é vermelho
como o sangue do touro morto
no circo da tourada, o meu coração
é cinzento como a máquina elétrica
das fábricas fechadas, o meu coração
é uma serpente que se enroscou dentro
do meu peito, o meu coração é um
pequeno objecto escrito pelo tempo.
como o sangue do touro morto
no circo da tourada, o meu coração
é cinzento como a máquina elétrica
das fábricas fechadas, o meu coração
é uma serpente que se enroscou dentro
do meu peito, o meu coração é um
pequeno objecto escrito pelo tempo.
Mais você cabe tanto no meu
coração... Você e tuas mechas,
você e tua boca, você e o teu seio,
você e tuas nádegas, você e o teu
rosto belo e sombrio que me desespera
de amargura, de ansiedade, de depressões
silvestres.
coração... Você e tuas mechas,
você e tua boca, você e o teu seio,
você e tuas nádegas, você e o teu
rosto belo e sombrio que me desespera
de amargura, de ansiedade, de depressões
silvestres.
Coloque o meu nome dentro
do poço sinistro do mar, coloque
a água azulada do oceano em
uma estrela amarela para que
os meus versos possam te alcançar
sem que um arame farpado nos
prenda.
do poço sinistro do mar, coloque
a água azulada do oceano em
uma estrela amarela para que
os meus versos possam te alcançar
sem que um arame farpado nos
prenda.
Ai, suspira o meu nome na
luz do dia, do sol, da ameixa,
da amora, da manhã, das ilhas
orientais...
Eu suspirarei o teu nome dentro
da tempestade, da noite veloz,
do dia silencioso, da manhã amarga
do dia que se perde para se esquecer.
luz do dia, do sol, da ameixa,
da amora, da manhã, das ilhas
orientais...
Eu suspirarei o teu nome dentro
da tempestade, da noite veloz,
do dia silencioso, da manhã amarga
do dia que se perde para se esquecer.
Não vês, minha mariposa,
que te amo tanto e tudo?
Não vês que sou isso o
que não sou quando penso
que te amo?
que te amo tanto e tudo?
Não vês que sou isso o
que não sou quando penso
que te amo?
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