domingo, 24 de julho de 2016

VIVO CANTANDO



Leio a manhã em teus olhos,
depois que olho as estrelas
tão distantes e frias e azuis.
Depois eu choro...

Choro como um violão,
choro, pequeno coração.
Nasci para chorar porque
me molharam de sal e de tristeza.

Mais minha vida é mais
que uma surpresa.
E vivo cantando
para todas as borboletas.

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