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A noite jorrou em
nossos olhos como relâmpagos
tão claros, tão azulados...
Quantas flores existem
naquele jardim esquecido?
Ai, quantas estrelas posso
contar sem que me invada
de novo a poesia do sofrimento
que carrego pelo meu coração
amarelado de verde?
Porque a noite jorra
tantas mariposas em minha
janela escura de judeu desterrado?
Quantas flores existem
naquele jardim esquecido?
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