Que me importa de saber que Amas outro?
Acaso, não serei eu também por ventura
Poeta que canta sem viver suas idiossincrasias de entranhas?
Eu sei que no entanto você não me Ama e se acaba em prantos...
Quando fosse um dia nos teus cabelos Castanhos
Descansar iria meus olhos, minhas mãos, minha Alma.
Feriu minha boca com amarga água, Amando outro
Sempre o outro... o espelho me é o outro... E se fosses minha?
Decadente já não é e não Pode ser esse amor
Que fere a Melodia da Alma pura de impureza.
Feriste meu coração triste, Ó bela Tigresa negra...
E eu cantei de arrependimentos belos sem louvores
Pra não restar dúvida nenhuma no meu pasto incendiado
Onde selei meu cavalo negro, antes de sacrificá-lo!
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