quarta-feira, 17 de abril de 2013

SONETO SOBERBO


Passamos do gelo ao fogo em poucas horas
E meditamos na fumaça do amor
E perguntas-te interesseira e lírica:
_ Porque fumaça e depois calor?

E de repente imaginei sentir imensa dor.
Porem teu gesto meigo uniu-me a flores
E gritei -LUZ- para os terríveis horrores
E vieram me olhar os calores dos amores.

Porém alguém além de ti sentiu gélida
A entrada da fria primavera calada. Calei-me
E amei-te: Só Deus pode nos separar!

E brilha nos teus olhos o gelo e o fogo
E nos meus já disse que há fumaças e nevascas:
Sejas assim, e serei assim, Ó fumaça que me traga!

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