quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Soneto do aprender...

Me prendi a você, quando eras névoa
hoje se dissolve, em lembrança e passagem.
Mas é por ti que minhas trevas
Ardem conflitosas de saudade.

Não sou feito como tantos outros,
Me aceito assim, sem saber o como de me aceitar.
Sou apenas músculo fraco, olhos tristes
e não ouso desafiar nenhum outro olhar: é o seu que ouso desafiar!

Tu já foi tudo o que sempre quis ser
Não coube a mim escolher sua partida...
Mas pra que ouvir os outros e chamar-lhe "CRETINA"?

Se meu peito, silencioso como é
Não te terá, nem pensas te ter.
Mas é sofrido a dor... preciso aprender... aprender a esquecer...

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