sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
Aqui estou No mar de minha própria metafísica.
Aqui estou
No mar de minha própria metafísica.
Sozinho, tão sozinho quanto o escuro ou a luz.
O que me cabe além de querer sonhar? Não sonho,
durmo mal... Mal durmo. Pobre de mim, tão triste!
Vive em mim quem não conheço e nem quero conhecer
sou tão eu, tão baixo, nem sei quem sou nem quero ser quem sou e quem quero ser
já não quero ser. Sou sem ser. Pobre de mim
Aqui estou, na tristeza da minha esperança.
E que anciã é essa de desejar o desejável que não existe?
Não sei... não saberei, e nem ouso saber.
Vá pra puta que pariu a bandeira do Brasil
Porque eu sou aquele que não a entende
E sou triste, solitário, e descontente. Ai de mim
Que me imagino sorridente. E aqui estou
No mar de minha própria metafísica
Sozinho e descontente...
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