ÚLTIMO NOVO PRIMEIRO POEMA
Dorme, minha alma, dorme e escuta
Os violões que choram pela rua
Nesse cantar vivo da falcatrua
Diante da imagem martela o amor de puta.
Escuta o ritmo dos símbolos,
Esses amargos emblemas de outrora.
E canta na vastidão da última hora
As lágrimas dos amores frívolos.
Leva de mim essa amargura de arcanjo,
Que pulsa dentro desse palhaço coração.
Ah, é tão amarga essa doce ilusão.
Tenho consciência que nada sou
E por esse caminho mesmo vou
Desse meu corpo com desarranjo.
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