FONTE DO AZUL
É Agosto, e faz frio lá fora,
e as latas de ferro se quebram
enquanto a neve da chuva
nos molha.
Em tuas mãos, amada minha,
essa morte minha
é Santa.
Vou pelo rio que
se abriu do meu coração.
Pombas flamejantes
passam pelas colinas.
Lá do outro lado a moura
me espera na fonte.
E eu choro de alegria.
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