Que ritmo estranho para tão poucas rimas!
O tempo, passando igual o vento
Tocando os meus e os seus cabelos.
Antes negros, agora brancos, brancos,
Brancos iguais às ovelhinhas do pastor.
Deixem-me sonhar, que mal tem?
Deixe-me cantar, que estou só.
Assim como Deus está em cima,
Estou aqui embaixo, e faz frio.
Traz minha coberta, ah, que eu
Fiquei com insônia ontem, quem
Explica esse fato para meus olhos cansados?
Vou caminhar amanhã, que dia
Estranhos esses dias todos
Em que levanto para servir
A esses tolos a comida cotidiana
Desse restaurante chamado mc donalds.
A vida é um fato misterioso,
E a única explicação é não ter explicação.
Filosofo dos dias, me explique esse coração
Que de noite dói com motivos escusos.
Ai, de mim,
Quem dera os rabinos do oriente fizessem
Um cherém para tí, coração dolorido.
Deixa eu cantar, cantar, cantar teu corpo,
Esse seu corpo moreno e escuro igual a noite,
Esse colossal mastro, esse divino caralho,
Deixa eu lamber-te tudo, até o saco,
Até ouvir teus gemidinhos de mulher,
E então nesse prazer Divino e Divinal,
Ocultar em seu ósculo santo e redondo
A cabeça vermelha do meu dragão espadachim
E fazê-lo tossir e cuspir o fogo branco,
O mel divino que a fênix faz um novo filho
Um filho, qualquer filho, ou filha nascer.
Posso tocar de novo esse grande lábio
Que tens no meio da perna como um vestido vermelho?
Vem, amiga, que tenho
No meio das minhas pernas
Um belo tubarão que vai te comer,
Te deixando gritar, gritar, gritar de prazer,
Porque só isso eu posso te dar amor,
Infinitos orgamos selvagens, orgamos, tropicos.
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