quarta-feira, 14 de agosto de 2024

minha morte



quando eu morrer

que saibam as senhoras

e que destranquem

as portas


quando eu morrer

de frio

e não de amor.


fechem minja gaiola,

deixem minjas mãos

sem dinheiro algum


me bordem uma

roupa de serafim.


quando eu morrer

que saibam as senhoras.

Nenhum comentário:

Postar um comentário