A Glauco
vou celebrar o grande
poeta das coisas podres
aquele que cantou dos amores
os horrores de sua glande.
poderia ser augusto dos anjos
esse poeta do morbido eternal
que cantou tudo o que é infernal
no nirvana cosmico dos sujos.
É Glauco, o servil de lingua
que o pé e a sola do sapato sorve
igual café que se mingua
no gozo de escravo que ele absorve.
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