terça-feira, 18 de junho de 2019

Manhã



 O sol nasce
Como o rio engendra o mar
Em cima do galpão
As aves de rapinas
No horizonte as canas
No meu aflito coração
A esperança despedaçada
Pelo vidro do amor
Pela muralha da paixão
Pelos beijos da noite escura
Onde a flecha solar ofende
 A noite e a escuridão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário