Vi mais de uma vez
na praia, no litoral,
a pele negra brilhando
refletindo a luz do sol.
Lindas tranças de conchinhas,
no sorriso de africana.
A pele escura, ébano,
de uma rainha perfeita.
Sem tinta, sem caneta,
a admirar a formosura
das mais belas negras
com literatura.
Não é apenas só admiração,
nem desejo do coração,
mas sim reconhecer
a mulher mais linda
que se pode ver.
E o mar deixou claro
na sua cor escura e preta
que ela, a mulher negra,
é mais que rainha:
perfeita sereia!
(Itanhaém)
Adamantina, 4 de março de 2018
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