quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Pranto


Uma luz serena
molha-me o coração.
Nuvens aladas se
escondem no sorriso
do sol marrom.
A Andaluzia inteira
chora lágrimas de corais.
A menina que brincava
hoje não brinca mais.
Uma lágrima escorre
limpando o rosto do profeta.
Sob a tumba uma rosa
feita moeda de prata.
Há corais nas lágrimas,
diamantes cristalizados.
O menino que chorava
galopava à cavalo.

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