quarta-feira, 9 de setembro de 2015

deixe-me...

Deixe-me amá-la

Deixe-me amá-la,
por favor, não se
intrometa em meu
amor com suas palavras
amargas

desculpas profundas
se ofendo-te o instinto
de santidade

D'us, por
mais real que sejas,
é amor e pureza
não condenes o meu amor

não digas essas palavras crepusculares
para atormentares o meu coração tão pequeno
tão infinitamente cósmico d' filho do homem

deixe-me amar, amá-la, amar tudo o que ela
minha única flor, oriental tão bela, pode me oferecer
não venha-me com predições não vomites no meu papel
que meu D'us não pode me escutar por amá-la

amo-a, e amamo-nos, deixai-me amar, amar e amar,
e se eu puder morrer de amor, deixai, não se intrometa
vou para onde o universo me arrastar depois de morrer

e cada estrela amarei infinitamente, com a beleza do amor
e depois de D'us me converter com sua graça em um querubim
alado

não me revoltarei como o anjo caído
amarei, por que amar é o que torna
a vida a coisa mais distinta
onde se habita...

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