Seu rosto vi de frente ao sol e esculpi na madeira dos meus versos o teu reflexo.
Sua sombra brotou como cipó, sufocou o coração estrelado de areia. Tua face magnetizou o dia e a noite da minha poesia.
Eras e não eras, sombria dama, a primavera que se espreguiçava em um pétala laranja com um beijo de vinho.
Não me esquecerei do gosto suave e lilás dos teus lábios. Só o teu amor coube dentro do meu coração marinho de paixão.
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