sexta-feira, 7 de novembro de 2014

brinda o amor, amor!

Amor: não suponho que seja a primavera,
mais sei que não é o verão que nos consome.
As folhas outonais beijam o chão, amareladas,
e eu beijo sua fronte de oceano...

Eu sei amada que não é fácil os sofrimentos da paixão,
paixão que é uma taça pura e vermelha, taça
de farinha, de lábios e de mel puro e saboroso.
Amor: não posso ser sem que estejas longe.

Agora eu quero amar até o infinito, amar
e partir com alegria, com o meu corpo e com o meu espírito.
Não vou esperar chegar o frio do inverno em tua boca...

Amor, é agora e é somente nessa hora que o outono 
me envolve de carinho, de pássaros e de folhas.
E o fogo do teu corpo, taça amorosa, brinda o amor, amor!

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