Do mais profundo abismo
e da mais distante lua,
entre seres e abismos
habita a canção do
seu rosto, o seu rosto
repartido entre o belo
e o efêmero.
O seu rosto é de madeira,
de mulher, de lua presa à
terras tropicais e férteis.
Tu carregas nas duas
taças dos seios o
amor profundo,
o amor raiz, o
amor espada,
que fere e que
atinge de tempestade
o peito triunfante e
apagado...
Do por-do-sol
mais belo, o seu
rosto é o espelho.
E isso porque és
a donzela pura,
a rainha dos castelos
dos limões verdes e
das casas de madeiras
do sul e do norte dessa ilha.
Por isso, nesses abismos profundos de oceanos enigmáticos,
e nessas luas enigmáticas,
eu ofereço o seu sorriso
e esses versos de
consolação
para que o teu rosto brilhe na escuridão
e se lembre
que eu te amo tanto, fora e dentro dessa ilha.
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