domingo, 9 de fevereiro de 2014

IV- Adeus Amor

Adeus amor. Quiseste assim e o destino conclui
que nada nos unirá, nada nos amarrará para o sempre.
A sua estrada te lança nas mãos de outros mortais, e
eles te cabem na felicidade que as estrelas me negam...

Adeus amor. Já não será tu e eu entre as cavernas e
as casas dos lenhadores nas florestas desoladas, nem
entre as lindas montanhas ou litoral do mar. Segues
tu entre os soluços e eu entre as catacumbas

e nelas eu me vou, tão triste e tão alegre que tropeço como topeira...

Mas ao menos, guarde em você o meu rosto, o meu ser.
Ninguém rouba o meu espírito e eu entrego em teus braços
Os meus versos de poetastro humilde e ambicioso...

Diga-me adeus e acompanhe-me sua lembrança,
Pois amor, a primavera me diz tristemente:
_Adeus amor. Um dia eu te vejo. Talvez hoje nunca. Até amanhã. Adeus!

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