sexta-feira, 29 de março de 2013

SONETAMENTE PRECOCE


Puro. Aquele olhar noturno que resplandece
Porém noturno bruto cala as vozes famintas.
Puro. É as constelações que no céu habita em chamas
Flamejantes em combustão constante e estrelares que ardem.

Puro. É simplesmente as labaredas quentes das estrelas
E do sol que dizemos: _ Imenso inferno, é quente demais!
Pois é puro o carbono, ou o átomo químico desesperado.

Puro. És também pureza em forma de sedutora leoa.
Gracejo de plena forma   feminista que és em tudo
Porem te chamo puro, puro eloquente extremo absurdo.

E ardes como a fagulha de uma imensa fogueira
Te suponho estrela e te ponho no verso e não te coloco no inverso.
Puro. Aquele olhar noturno que resplandece se apagando em absurdo...

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