Se o meu rosto é assim
Expresso no vazio,
Não leve minha tristeza
Ao imenso desperdício
Que sei o que é amor
Agravo-me em símbolos.
Minha alma aqui não
Importa e nem a tenho.
Se no inferno for deitar
De lá minha poesia
Faço e me retenho;
Pois do céu livre e leve
De um anil esplêndido
Vejo o meu rosto no
Espelho strelar e belo
Como um cadelo a latir
Me retenho: sou teu, vazio esplendido.
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