(as chaminés)
a cama, as escadas,
a janela escancarada,
ela, mulher, menina,
negra ou morena,
preta, para ser exato,
cabelos longos, cacheados,
a xotinha raspada
também é preta,
seu clitóris, elegia
cubista que miro,
ela tem dois peitos
enormes de princesa.
chupo-os, iguais
a melâncias suculentas,
seus biquinhos durinhos
exibem a África inteira.
ela, me elogia a língua,
e eu faço um desenho
dela, estrelada pelo céu,
ela rebola suas nádegas
que brilham, cor dourada,
manteiga, luz luminosa
dos desertos subsaarianos.
ela gentilmente me leva até a
porta.
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