Viu, cantei, eu que pedi silencio, eu mesmo, que nasci dentro de uma bolha, aprendi tanto que segui quieto, fiquei mudo, quis ser gaivota e não pude, meus passos largos deixei, e na minha ação aprendi que minhas mãos podiam cantar, e cantei por dentro o tempo imóvel e dourado, e a altura das coisas me chamou para ser formoso e vou convertido em tangerina pela brisa amarga do oceano.
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