quinta-feira, 8 de setembro de 2016

O galo



Dentro do silêncio
um ovo gera um ser.
Avistar na linguagem
a dança da noite e
descrevê-la para ti.
Um ser cacareja ao
sol. Este, ilumina-me
pouco a pouco. O dia
é frio, a ave é fria, o
bico canta infinitamente.
Ao som do sino levanto
minhas mãos e ergo um
breve lampejo. Imito o
galo. E o galo, não sabe
nunca o que imita.

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