Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! À noite, na solidão, lágrimas.
Não derramo nenhuma, que as guardo para entregá-las para ti
Eu cuidarei das tuas, sem dúvida, disso não se preocupe
Nossas Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! À noite, na solidão, lágrimas.
Eu aqui, em meus delírios insanos, você nos seus delírios insanos.
Provando um lábio que é inexistente, um sorriso ausente,
Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! À noite, na solidão, lágrimas.
Ponha suas mãos sobre o céu que nenhuma estrela descerá para agarrá-la: Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! À noite, na solidão, lágrimas. Desperta um poema, seduz uma voz, removo um retrato
Tudo isso virará pó, não se preocupe, cantemos enquanto
a lua aquieta o mundo: sou eu e você um próprio mundo.
Vasto tão vasto que quieto me afasto: eu sou ele, eu sou ela, eu sou todos, e morto estou vivo. E choro, rio, me alegro, me eternizo:
Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! À noite, na solidão, lágrimas.
Agora se afasta, triste como um navio debruçado no oceano
Escuta e vela meu próprio canto: porque te amo. Na noite lágrimas
Solitárias que nunca derramo, seu nome escorre enorme na memória
Não siga minhas linhas, devora-me a alma, que tantas são que as guardo para melhor usá-las na madrugada...
Seja como for, da flor ao amor, guardo essa dor:
Lágrimas! Lágrimas! Lágrimas! À noite, na solidão, lágrimas
Que não derramo...
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