ao som profundo sol profundo
do mundo mundo vasto mundo curto mundo imenso e fundo
ao som noturno diurno turno fundo
alguém espreita na ladeira alguém que não seja quem não sabe
arde a tarde que se parte a parte que não se diz e dito alguém
diz que não entende o som correto eterno e faça e faz
que quem for não voltará para traz
indo caminho imenso dizendo que não ia vai
lá longe onde o sol junto vai e cai
distante varia as cores vivas mortas dores quase formam quadros
pintores não há dores porque ardores são flores
e não vão para concretização certa atravessa a erva certa
ao som profundo sol profundo ela passa acaba fim da farsa
dizendo coisas sentido dito não entendido vai sendo dito
vai puxando na memória na história na estória na vitória
não entendemos nada para para quem dá para entender
ao som profundo sol profundo indo mundo vasto mundo
deixa pouco para entender e ninguém é fio de metal imenso
ninguém querendo ver por dentro víscera certa ou incorreta
vai entrando quem vai cantado mesmo soando não soando
ao som profundo sol profundo que vai se alargando e se acabando
imenso e fundo não deixo de dizer nada que quem inventa são as
palavramadas que não são faladas e são inventadas
ao som profundo sol profundo do mundo mundo vasto
mundo curto mundo imenso e fundo
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