quinta-feira, 10 de maio de 2012
Me movo me movo
Me movo me movo
vivo e não morto.
Levando a pluma do meu coração
assim como Neruda levou a Espanha.
Meu sangre de amor espamarrado
não é dor que eu tenho guardado.
Eu levo no meu rumo a alegria
mesmo que não pareça e que meu rosto
não deixe detalhes de minha paixão.
Me movo me movo
Vivo e não morto. De frente ao barco do seu coração
me toque furioso o seu beijo como um furacão
me elevando nessa paixão.
Frutos de mar ou frutos do amar
deixe-me te abraçar em um só soneto.
Deixa eu te beijar em um só momento.
Porque é chama. É um eterno posto de chama
que se encontra em minha alma: viva, eterna, e contente.
Mas e contigo que estou sorridente.
E me movo... Me movo
Vivo... Não morto!
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