Me ame, me morda, me beije, me xingue
me abrace, me bata, me diga palavras sem sentido
porque tudo isso sentirá meu coração. E isso me fará tão contente
quanto mais me usa com paixão.
Me digas tudo o que faltá para dizer: que me ama, que me quer.
Há tantas voltas que o mundo dá. E no entanto cá estou eu e tú
aí está: na chama do amar. Essa chama tão constante e vibrante
que ouvir o coração bater é entende-la.
Ouvir o toque do coração que escuto ao descansar a cabeça em teu
peito. A natureza faz coisas que não entendemos, mais por mais que
isso exista, eu entendo a sua beleza e a sua transparência:
és você a raposa mais linda. É (direi no meu acorde mais exato)
a nuvem banida das alturas, para não se comparar ao brilho azul do céu e
o amarelo do sol. Gota a gota, do peito e da paixão. Me deixa-me
perder-me em seu coração. E só você me retirar com teu chamado,
que me lembra a água do rio atravessando a floresta sonolenta
e lá está você: no seu ritmo, na sua fala, no seu olhar, no seu beijar.
Eu me chamo amor e você se chama paixão. Usaremos o bosque
para descansarmos um sobre o outro. Nos amaremos sem o fim, sem o começo. Só o meio do peito entenderá a chama desse amar. Que de onde vem e para onde vai não saberei, mais a você sempre amarei. Isso nunca esquecerei
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