terça-feira, 8 de maio de 2012

Me ame, me morda, me beije, me xingue

Me ame, me morda, me beije, me xingue
me abrace, me bata, me diga palavras sem sentido
porque tudo isso sentirá meu coração. E isso me fará tão contente
quanto mais me usa com paixão.


Me digas tudo o que faltá para dizer: que me ama, que me quer.
Há tantas voltas que o mundo dá. E no entanto cá estou eu e tú
aí está: na chama do amar. Essa chama tão constante e vibrante
que ouvir o coração bater é entende-la.

Ouvir o toque do coração que escuto ao descansar a cabeça em teu
peito. A natureza faz coisas que não entendemos, mais por mais que
isso exista, eu entendo a sua beleza e a sua transparência:

és você a raposa mais linda. É (direi no meu acorde mais exato)
a nuvem banida das alturas, para não se comparar ao brilho azul do céu e
o amarelo do sol. Gota a gota, do peito e da paixão. Me deixa-me

perder-me em seu coração. E só você me retirar com teu chamado,
que me lembra a água do rio atravessando a floresta sonolenta
e lá está você: no seu ritmo, na sua fala, no seu olhar, no seu beijar.

Eu me chamo amor e você se chama paixão. Usaremos o bosque
para descansarmos um sobre o outro. Nos amaremos sem o fim, sem o começo. Só o meio do peito entenderá a chama desse amar. Que de onde vem e para onde vai não saberei, mais a você sempre amarei. Isso nunca esquecere
i

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