Do vinho, do céu, do sol, do porto,
as aranhas, a noite, o véu, a sala.
O imenso prédio, o abismo, a asa.
O lírico, o pedregoso, o morto.
Da porta, da chave, da voz, da calma,
as meninas, os meninos, os dias.
O bode, a vela acesa, o lustre, a alma.
O vento, a chuva, a gota, as patas.
De dor, de amor, de chateação,
de tudo ou nada, daquilo, do esquecimento.
De volta, de onde, da foice, da iluminação.
De esquina, de flor, de fauno, de pranto.
Assim é. Assim é. Assim é. Assim é.
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