Eu me fui e todos ficaram.
Suspirei.
Ou fui eu quem fui e todos
ficaram?
Que dúvida. E por que tantas
dúvidas?
Quero desatar o nó do infinito,
dizer coisas que nem sequer sinto.
Vamos, quem não sabe entender um poema?
Outro poema? Quantos poetas não existem,
poetas inúteis, que
vivem a vida tomando seu cálice de preguiça.
E eu, que componho poemas em redes sociais
inúteis.
Sei que não é inútil ser últi.
E para que eu quero ser útil?
Onde estão todos?
Silêncio. Tenho alguém que me ama.
E já basta. E o que basta para uma alma
angustiada?
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