sexta-feira, 18 de setembro de 2020

O DRAGÃO DO NORTE E O GUERREIRO DO OESTE

 O DRAGÃO DO NORTE E O GUERREIRO DO OESTE


Noites ocultas e estreladas coroam o céu frio como um rio de prata.
Sons de asas e galopes atravessam o ar como flechas lançadas em
Direções extremas dos céus. Como são belos os loiros alvos Élficos
Que levam no coração a espada da imortalidade e a vida em meditação.

Oculto como a sombra de uma criatura sem nome se vê aparecendo
Pelo espelhado céu de nuvens duas asas de morcegos, a Serpente do
Desespero, trajando a tocha do terrível e tenebroso tinir dos trovões:
O Dragão do Norte se levanta veloz e forte.

Ó furia de devorar as donzelas que gritam em desespero nas aldeias,
Pedidos de socorro são lançados ao céus que se vê em silêncio.
O Dragão destrói sem discernimento a beleza das catedrais,
E o grito das aldeias são os ecos do fogo melodioso de suas mandíbulas.

Vem até o Norte! Até o Norte, vêm! GUERREIRO,
Que o Oeste de ventos carrega o seu nome como um mantra.
Eis, aí vem o Belo Bardo! Trajando sua malha de ferro,
Levando nas mãos uma espada do mais fino e duro aço.

Vem até o Norte! Até o Norte, vêm! GUERREIRO,
Que o Dragão do Norte com ira e fumaça abocanha
Sem dó nem piedade, os velhos, as mulheres, as crianças,
E os mais valorosos homens fugiram como ovelhas desgarradas.

O galope da noite é fria, enquanto a Luz e o Fogo do Dragão
Comovem o rei, faz sofrer as damas da corte, queimando as
Mais belas florestas com seu fogo em tocha ardente, rindo,
Derramando sua fala em mil provocações, o Dragão sorri, maldosamente.

Vem até o Norte! Até o Norte, vêm! Guerreiro,
Montado em seu belo cavalo cinzento (que é na verdade uma égua),
Na mão a espada cintilante e, o escudo flamejante.
Nas costas o machado que irá degolar a vil fera.

O Homem-da-Lua devia estar dormindo para não ter visto o conflito,
Quando o cavaleiro com a sua armadura , com a sua espada desembainhada
Em fúria, avançou contra a maldita criatura.
Véus de fogo, escudo em cima da cabeça.

Tombou a fera como se tombaria um tronco de carvalho.
Mil vivas! Mil palmas, celebrando o Guerreiro do Oeste.
Infelizmente não resistiu  para os homens a celebração.
O Guerreiro tombou, como a fera, ao chão!

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