Telhas escusas
quebradas onde ando.
Olhos são voltos,
pessoas são sonhos.
Não existe amanha
para quem dorme com
as mãos cheias de tesouras,
mariposinhas são pianos,
pichações são o governo.
Na alma doente das canções
um ser sangra para que o mundo
possa fazer sentido
novamente.
Cacos de vidro me cortam,
o meu silêncio é uma ferida de prata,
o seu silêncio é um urso de mil patas.
quebradas onde ando.
Olhos são voltos,
pessoas são sonhos.
Não existe amanha
para quem dorme com
as mãos cheias de tesouras,
mariposinhas são pianos,
pichações são o governo.
Na alma doente das canções
um ser sangra para que o mundo
possa fazer sentido
novamente.
Cacos de vidro me cortam,
o meu silêncio é uma ferida de prata,
o seu silêncio é um urso de mil patas.
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