sábado, 21 de setembro de 2019

Os símbolos que vemos



Dentro do sonho há um mar
De muitos e vastos sonhos
Que fora do mar chegam a
Ser mil milhões e tantos e

Mesmo que a alma descanse
Do cavalo de asas e a borboleta
De crinas negras como o oceano
São os sonhos que cantam violões

Porque os suspiros são como
Gafanhotos e porco espinhos
E a vida é uma violenta tempestade
E o sol é um velho de terno e gravata

E o rio é um rebelde adolescente
Que fingr que nada sente mais
Tudo sente, sente, sente,
Dor de amor de sofro dor de dente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário