quarta-feira, 12 de março de 2014

Escrever poesia? Para ninguém? De anatomia nada sei. Respiro.
Antes aqui ou lá na estrada? Me vale é sacudir-me antes emmil
Duzentas e sessenta' s palavras, do que me desesperar em explicar
O que escrevo em setecentas rimas quebradas.
Público? Quero ser lido. Lido? Não quero público! E por que publico?
Ora, dá um pincel para um macaco, e pergunte a ele o por que dele pintar
Tão belos abstratos...
Escrever poesia? Se eu sei? Menos do que comer. Isso bem sei.
Segundos maiores e menores, por rimas brancas e livres e soltas
antes que alguém diga para mim: publique-o. Eu replico: respiRO!
Poesia! do oriente? que de lá sei? só sei do que minha terra oferece,
e nem me importa aprender o russo, o turco ou o japonês.
Só que sei que sou todos os homens na terra, e percorro-a
Com meu coração de carne, e sangro como qualquer um dos
Homens... Poesia! Dela? Nem exegese nem explicação... Ela é
todo o meu coração!!!

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