sexta-feira, 20 de setembro de 2013

verme

Se tu me lês, ao menos me entende,
Que estou na vida como penitente?

Porém tu que sincero dá-me sua nota
Me lês? Se importa?

Ou que me importa tu me dar
Sua jóia estilhaçada sem saber
Nenhum significado das ousadas palavras?

Se me saber verme, porque me curtes?
Quer amor? Pois saiba que ao comprá-lo
Ganha grátis um balde de imensa dor.

Isso todo poeta hipócrita já escreveu. Vazio?
Vazio de que? Vazio de alma, sentimento?

Eu mesmo não imploro mais por amor nenhum

Vá ao inferno, se quiser ao abismo colorido da paixão.

Se eu te estender as mãos, apunhalas meu coração.

Coitada. Lês, nem me sequer sabes que sou verme...

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