Foi-se a sombra da sua lembrança
E a memória chorou ao esquecê-la.
A tarde curvou-se diante das nuvens
E não pude na escuridão reconhecê-la.
Paguei o meu pecado em te amar
E o meu amor afundou na tempestade.
Quando alguém me viu, riu profundo:
Esse amor durou então a eternidade?
Breve eu vou te ver, destino irônico
Vi-te hoje numa rua, e me disseste:
_Sua face perdi no espelho. Hoje é outro e não me entrego a ti.
E que a aurora das bocas amorosas não se percam
Eu aceito o meu destino de me ser e de não te ter.
Amar, profundo; coisa que poucos sabem fazer!
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