quinta-feira, 4 de julho de 2013

madrugadas...

Ah, aquele choro de madrugada
que ficou para trás
perdido no tempo...
Ele me bateu o peito agora,
abriu meu coração e derramou
lembranças em mim: tristes, alegres...
Ah, aquele riso de madrugada
que ficou atrás no pó da estrada.
De que eu ria? Da saudade ou da vida?
Eu não ria dela, isso eu não poderia fazer...
Ah, aqueles momentos de solidão, 
magníficos, admiráveis. Sim, me estenderam a mão
E eu me alegrei com isso... 
Deus meu, Deus meu, você sabe o meu destino
que sei eu dele? Tenho a liberdade de escolhe-lo
Hoje eu viso o bem, e ontem? Até que horas o ontem
continuará comigo? Hoje, hoje eu me calo, o porvir virá
querendo eu ou não. Lágrimas rolaram soltas, risos, vinhos,
corações tristes, alegrias, chuvas, sol abrasador... Tudo isso
Nas suas mãos meu Deus é lindo. E que sou? Pó! pó humano...
Mais eu sei que nas suas mãos estou contente.
A vida se escreve de momentos... Se fui ou se serei, que disso eu sei?
Ficou para trás: eu passo!

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