sábado, 24 de novembro de 2012
A nossa grande música, ao Tom Zézinhomito
A nossa grande música
Linda tropical janela
Ofusca a luz da lua e do dia.
Cantaremos a luz de velas
Vi vi no luar o alto mar
Azul com o fim do céu
Negror de viver
No passo da vida
no fim dela já ninguém quer
Estar para entrar fora
Sair pra ficar dentro
Olhar de fora o vento
Não vejo o relento
Descanso pequeno
O bezerro.
Longe de tudo a gazela canto
De perto do lustre a ave entoa
Perto do sul os pampas vagueio
Ao norte o dinheiro que não tenho...
A nossa grande música
Invadiu o anglo-tropical
Agora é foda, eu digo na morsa
Os ouropeus querem o pré-sal.
Já conversava com o vento
Sobre a tristeza do olhar
O leopardo só queria caçar.
Na serra do mato o tatu se escondeu
Vivia dizendo que o presidente
Morreu.
Mas ao olhar bem de dentro
o vinho de Baco escorria no olhar
Eu não renunciei, só cantei
Choramos p'ra não ter fim...
Vivia de dentro da cadela
Na ilha do sol, a lua brilha
Mesmo em janeiro fevereiro
É dia primeiro... e esqueço.
Quando a gente abria o coração
O dinheiro era a tumba
O liso de Paulo é São
O Grande Rio fica no sul
No alto do mar eu vejo o olhar...
Nos dias do meu dia
A música tropical
Subiu pelo alto
Dos rios industriais
Pra se ver no nordestino
O choro que lhe caí..
Parem com isso digo
já dizia o profeta
mas quem erra acerta
o sertão vai virar mar...
A nossa grande música
Linda tropical janela
Ofusca a luz da lua e do dia.
O dia de se querer pular
na janela cultural
olhando a cor das estrelas
ocês
vão ouvir
ocês vão saber
ocês sabem bem
que eu queiro ir queiro ir queiro ir queiro queiro ir
sem sair.
In vita
In vita
já se ouvia dizer
Vivi Nini Lili Lalá.
Só queria te ouvir.
Daqui não dá pra sair
Vamos ir...
Para viver no lago
Saber os papos
Entrar nos atos.
O resto é o silêncio
o resto é o lenço.
O resto é o quente
da tumba ditadura industrial...
Somos meros robôs a trabalhar
E quem vai ganhar?
É melhor apostar e descansar.
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