segunda-feira, 19 de novembro de 2018

A morte do elfo

A morte do elfo

Lírios imensos já foi
Sua tumba de cimento.
Por dentro do mar
Seus olhos afogados
Já não cantam no ritmo
Das ondas supremas do
Vento a bailar.

Morreste serenamente
Entre a noite entrucada
De harpas e sonhos.
E a viola do coração humano
Foi o que te condicionou ao
Esquecimento sereno.

As Colinas Verdes estão
Avermelhadas pelo sangue.
Manchado de guerras adormecem
Os humanos sem sentimentos.
Nos muros das árvores gritam
Folhas despencadas
Que a vida não é boa
Nem alegre, nem sagrada.

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