domingo, 14 de janeiro de 2018

Tenebrosidade


Rios de cálculos,
vozes de alfaces.
Pequenos návios.
No mar sem ferro.
O vento passando
não tem inspiração.
O beijo colhido
agora no chão.
Por quê esse tempo?
Quente e cinzento?
Para onde as lágrimas
se vão sem cimento?


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