Pode o tempo denunciar as coisas físicas,
apagando de uma vez
por todas nossas lágrimas enferrujadas,
os lírios do cobre,
as asas quebradas de pequenas mariposas.
Pode e não pode.
Qual é o nosso dever,
cidadão poeta, contemplador
de rubrar rosas?
Só nós dois diálogamos
a verdade das pontes,
os rios noturnos,
silênciosos olhares,
largas avenidas infestadas
de carros barulhentos.
Para quê? Para tudo e para nada?
O tempo passa e o vento dança.
Cantar é dizer o que já foi dito.
Imagino.
apagando de uma vez
por todas nossas lágrimas enferrujadas,
os lírios do cobre,
as asas quebradas de pequenas mariposas.
Pode e não pode.
Qual é o nosso dever,
cidadão poeta, contemplador
de rubrar rosas?
Só nós dois diálogamos
a verdade das pontes,
os rios noturnos,
silênciosos olhares,
largas avenidas infestadas
de carros barulhentos.
Para quê? Para tudo e para nada?
O tempo passa e o vento dança.
Cantar é dizer o que já foi dito.
Imagino.
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