rosto de concha escondida
nas águas metálicas do marfim
oceânico, corpo de lilás, da
profunda mulher que tanto amo.
Quando vejo o terremoto
do teu corpo (os teus
seios de uvas, tua boquinha de
figuinho), o amor em versos escalonados
me salta da alma.
Amada, molha-me com o suor dos
teus beijos, entrega-me à luz do
céu estrelado dessa união marinha.
Ergo-te esse copo aquático, e saúdo
a noite tranquila em que
minha boca simplesmente
descansa em tua boca!
(imagem: ilustrativa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário