sábado, 4 de julho de 2015

Que raiz, que sonho, que noite (soneto)

Que raiz, que sonho, que noite
abismal poderia conter esse amor? 
Esse amor galopa como o vento
em direções diversas, sem sentido.

Amada amante, companheira minha,
quem suporia que na profunda noite
o céu estrelado coroaria nossa chama,
atravessaria-nos com luzes piscantes?

Eu sei que a sombra desse amor
é pura, é suave como ver a chuva.
Ouça amor, esse único verso de madeira,

de madeira pura e cristalina.
Pois amor toda minha poesia te consagra
para o meu coração aberto e fundo.
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(foto: ilustrativa)

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