sexta-feira, 17 de maio de 2013

asas livres


Asas livres de tão belas
Formidáveis lábios, dera-me
Ela que é uma bala alvoroçada
Arrasta-me sem saber, bala rápida.
O estopim foi o lado acertado:
Voa tão alto em fuga, e é a Ferida que fica. 
Marca da Liberdade ausente: quanta Esperança
De em um beijo o Descanso encontrar...
Já é a loucura que me Abraça?
E suas Asas se afastaram, ó Pavão.
Sua voz se arrastou nessa bela enterrada:
Escrevi o desejo sem sabê-lo descrever.
Alto, tiro que fere certeiro e se esquece.
O amor é uma bala bem atirada e mal direcionada...

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