Na terra onde o orvalho é cântico,
e a aurora se acende em vozes suaves,
os cervos falam como poetas,
as águias pregam sermões no vento,
e até as pedras murmuram salmos.
Nenhum homem jamais andou por ali;
o pó não conhece o passo humano.
Só criaturas de pêlo e asa,
que louvam ou conspiram conforme o coração,
fazendo do mundo um coro sem senhor.
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