terça-feira, 28 de outubro de 2025

A França est à Luz

 A França está na Luz

As ondas, ó Sena, a corrente profunda e calma, refletem os postes de luz no céu azul, e as pontes são as arestas de um arco esquecido.É o toque verde do campo vermelho das canoas, é a turbulência das faixas rasgadas que carregamos de Paris, um imenso lençol de anarquia.

Na Luz, garoto. Não a lâmpada pálida dos deuses, mas o clarão febril que nos irrita os olhos, a claridade vibrante do ópio e do desejo inconfesso.

É no fim dos bulevares de mármore que Multidão é um animal meu, buscando a Taverna Éterna, ou o canto da liberdade dos nossos beijos.

Liberdade! Nome de uma mulher, rosto de cobre antigo, que bebeu o vinho novo e as coisas salivantes da Revolução. Por isso os poetas são verdadeiros mendigos, e os mendigos são reais por um instante.

Na França, é a nossa canção que explode no ruído da Europa, na ferida aberta por Alma que grita para ver. Por ser.

No futuro, há um navio seguro, sem rastros, avançando sobre as ondas de um mar desconhecido. E todas as manhãs, trago a promessa de um novo navio, e eu te verei, Epifania.


 

A França est à Luz

Les vagues, O Sena, le courant profond et calme, reflètent les lampadaires dans le ciel bleu, et les ponts sont les bords d'une arche esquecidale.

C'est la touche verte du champ vermelha des canhoés, c'est la turbulence des bandes déchirées que nous portons de Paris, un immense drap d'anarchie.

In Luz, garoto. Non pas la pâle lampe des dieux, mais l'éclat fiévreux qui irrite nos yeux, la clarté vibrante de l'opium et du désir inavoué.

C'est au bout des boulevards de marbre que Multidão est un animal à moi, cherchant l'Éterna Taverna, ou le chant de liberté de nos becos.

Liberté ! Nom d'une femme, rosto de cobre antique, qui but le vin nouveau et les choses à saliver de la Révolution. C'est pourquoi les poètes sont de véritables mendiants, et les mendiants sont réels d'un instant.

En France, c'est notre chant qui explose dans le bruit de l'Europe, dans la blessure ouverte par Alma qui hurle pour voir. Par ser.

Dans l'avenir, il y a un navire sûr, sans trace, avançant sur les vagues d'une mer inédite. Et chaque matin, j'apporte la promesse d'un nouveau navire, et je te verrai, Épiphanie.


 

catedral morta

 


 

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