quinta-feira, 15 de maio de 2025

Maria e as Tâmaras do Amor



Sob o céu da Turquia antiga,  

Maria dança, leve e ágil,  

Sacode a palmeira, tão amiga,  

Em busca do fruto mais fragil.  


Seus dedos tocam o ar quente,  

Como harpas que o vento afina,  

Cada tâmara é um presente,  

Doce oferta que ilumina.  


O sol beija seu sorriso,  

Enquanto as folhas sussurram,  

No ritmo do seu improvisto,  

As tâmaras ao chão murmúram.  


Amor é fruto que se colhe,  

Com fé, suor e devoção,  

Maria, em seu gesto nobre,  

É pura eterna canção.




Nenhum comentário:

Postar um comentário