Sob o céu da Turquia antiga,
Maria dança, leve e ágil,
Sacode a palmeira, tão amiga,
Em busca do fruto mais fragil.
Seus dedos tocam o ar quente,
Como harpas que o vento afina,
Cada tâmara é um presente,
Doce oferta que ilumina.
O sol beija seu sorriso,
Enquanto as folhas sussurram,
No ritmo do seu improvisto,
As tâmaras ao chão murmúram.
Amor é fruto que se colhe,
Com fé, suor e devoção,
Maria, em seu gesto nobre,
É pura eterna canção.
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