I
As flores vermelhas no campo desabrocham,
Como o fogo da fogueira que dança e almeja.
Teu olhar é mais doce que o mel que se abrocha,
E mais puro que a luz de uma estrela cadente.
II
A espada na rocha, ferida e brilhante,
Guarda segredos de batalhas passadas.
Mas hoje repousa o guerreiro errante,
Sob o véu das estrelas, alvas e prateadas.
III
O cavaleiro suspira, cansado da guerra,
Mas encontra em teu rosto um refúgio sereno.
Como a chama que acende a noite na terra,
És meu fogo, meu sonho, meu porto ameno.
IV
E quando a estrela cadente risca o céu,
Faço um pedido que o vento não leva:
Que seja teu amor meu eterno véu,
E que juntos brilhemos—almas livres e leves.
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