quinta-feira, 15 de maio de 2025

Cavaleiro e Estrela


I

As flores vermelhas no campo desabrocham,  

Como o fogo da fogueira que dança e almeja.  

Teu olhar é mais doce que o mel que se abrocha,  

E mais puro que a luz de uma estrela cadente.  


II

A espada na rocha, ferida e brilhante,  

Guarda segredos de batalhas passadas.  

Mas hoje repousa o guerreiro errante,  

Sob o véu das estrelas, alvas e prateadas.  


III  

O cavaleiro suspira, cansado da guerra,  

Mas encontra em teu rosto um refúgio sereno.  

Como a chama que acende a noite na terra,  

És meu fogo, meu sonho, meu porto ameno.  


IV  

E quando a estrela cadente risca o céu,  

Faço um pedido que o vento não leva:  

Que seja teu amor meu eterno véu,  

E que juntos brilhemos—almas livres e leves.  


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